segunda-feira, 20 de novembro de 2017

EJÁ - O PEIXE RITUALÍSTICO.

Ejá

Peixe Pargo, entra na mesa do Eborí e participa da iniciação.
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O Peixe (EJÁ) é visto como símbolo da fecundidade e fraternidade no Candomblé. É ligado a vários Orixás ligados a água e a pesca.
O Peixe é o próprio espírito das águas, sendo que esta representa o fluído vital, o fluxo de informações e conhecimento espiritual e material, por isso também representa a sabedoria repassada pela descendência.
O Peixe representa as potencialidades individuais de cada um, pois a imensidão do oceano é a sua casa e a liberdade o seu próprio caminho, por isso usamos no Borí, para que tenhamos nossa liberdade das nossas escolhas e caminhos.
O Peixe é a comida em vários pratos e oferendas de Orixás, entra no Borí e na iniciação, é um poderoso atin.
Normalmente utilizam-se o Pargo ou Cioba, pois o peixe equilibra e acalma o Orí proporcionando calma e paz.
Determinados peixes servem também de inibidor de energias negativas, como o Bagre, por exemplo, que acompanha e protege a mesa de borí e vai no carrego.
Segundo as tradições antigas, é proibido o uso e alimentação dos peixes de couro, pois estes vivem enterrados na lama e no lodo, assim como todo animal proveniente desse habitat.

Peixe bagre entra na mesa do borí e acompanha o carrego.

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Pai Kiko tí Òsun.

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