Ejá
Peixe Pargo, entra na mesa do Eborí
e participa da iniciação.
O Peixe (EJÁ) é visto como símbolo da fecundidade e
fraternidade no Candomblé. É ligado a vários Orixás ligados a água e a
pesca.
O Peixe é o próprio
espírito das águas, sendo que esta representa o fluído vital, o fluxo de
informações e conhecimento espiritual e material, por isso também representa a
sabedoria repassada pela descendência.
O Peixe representa as potencialidades individuais de
cada um, pois a imensidão do oceano é a sua casa e a liberdade o seu próprio
caminho, por isso usamos no Borí, para que tenhamos nossa liberdade das nossas
escolhas e caminhos.
O Peixe é a comida em vários pratos e oferendas de
Orixás, entra no Borí e na iniciação, é um poderoso atin.
Normalmente utilizam-se o Pargo ou Cioba, pois
o peixe equilibra e acalma o Orí proporcionando calma e paz.
Determinados peixes servem também de inibidor de
energias negativas, como o Bagre,
por exemplo, que acompanha e protege a mesa de borí e vai no carrego.
Segundo as tradições antigas, é proibido o uso e
alimentação dos peixes de couro, pois estes vivem enterrados na lama e no lodo,
assim como todo animal proveniente desse habitat.
Peixe bagre
entra na mesa do borí e acompanha o carrego.
Pai Kiko tí Òsun.
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