OFERENDA PARA Dª. POMBAGIRA CIGANA.

OFERENDA A Dª. POMBAGIRA CIGANA.

Para atrair Amor e Prosperidade.

1 Metro de tecido estampado bem bonito.

1 baralho normal.

7 Frutas variadas (maçã, melão, mamão, pêra, uva, ameixa e goiaba).

7 Doces.

7 Ramos de trigos.

7 Incensos.

7 Fitas coloridas.

7 Moedas douradas corrente.

7 Velas coloridas (amarela, vermelha, azul, rosa, verde, branca e lilás).

7 Cigarros.

7 Rosas sendo (2 vermelhas, 2 amarelas, 2 rosas e 1 branca).

1 Champanha ou vinho.

1 Perfume.

            Obs: Passe tudo pelo corpo e deixe muito bem arrumado em uma praça de bastante movimento. Faça seus pedidos.

Pai Kiko tí Òsun. 

IYEROSUN - O Pó Sagrado de Ifá.

IYEROSUN

Iyerosun, pó produzido pela ação das térmitas sobre a madeira da árvore “OSUN” (Baphia nítida), é o mais comumente usado pelos babalaôs de origem africana para a impressão das figuras dos Odus de Ifá sobre o opon. O nome “IYEROSUN” resulta do acoplamento das palavras “IYE” (pó) e “OSUN” nome da árvore que o produz, significando, portanto, “pó ou serragem da árvore OSUN”.

Esta não é a única utilização do IYEROSUN. Ele serve de veículo para transmitir axé de diferentes formas, inclusive na confecção de medicinas para diversos fins, e até mesmo para ser ingerido na sua forma natural ou misturado a algum tipo de alimento ou bebida.

O IYEROSUN que não tenha sido submetido ao ritual onde os Odus são marcados e rezados, e onde o encantamento é feito, não tem a mínima utilidade litúrgica, é apenas pó de cupim e nada mais.

Para que possa veicular o axé pretendido, deve ser consagrado no opon por cerimônias que são de competência única e exclusiva dos Babalawos e iniciados em Ifá, investidos da autorização e sabedoria para tal.

Uma vez sacralizado corretamente e por quem de direito, pode servir de e para fortalecer o axé de comidas oferecidas a Orunmilá e aos Orixás.

Banho de Àgbo.

ÀGBO

ÀGBO é a maceração manual das folhas que se deixa fermentar em porões (jarros de barro). Nunca deve ser esquecido que todo ÀGBO tem de levar obi e orógbó ralados. Como os banhos são àse (energia-força) das ewé (folhas = òrìsà Òsónyin), não deve-se misturar a ele èje  (sangue) ou ese (tripa de animais), como também sempre deve ser frio, na temperatura ambiente, pois o aquecimento ou a fervura, muda a terapêutica da folha.

Portanto subentende-se que o sumo, ou extrato, obtido é o próprio sangue das folhas, este é o motivo pelo qual não devemos adicionar sangue animal a ele, em respeito ao òrìsá ÒSÓNYIN todo banho de folhas deve ser tomado agachado, nunca em pé, e sempre jogado em todo o corpo, o que inclui a cabeça. Dentro da verdadeira tradição do ritual, aos banhos eram feitos da seguinte forma: as folhas quinadas eram esfregadas no corpo nu do Elègún pelo Bàbálòrìsà. Depois o elègún agacha e recebe lentamente sobre si o àgbo sem folhas. Porém tal prática causa extremo constrangimento ao elègún, portanto com o passar do tempo foi sendo esquecida.

Pai Kiko tí Òsun.