LENDA SOBRE ODÉ ARÒ. Muito Linda e Interessante.
Havia numa aldeia do Kétú uma família considerada estranha pelos demais aldeões, por sempre se manterem isolados dos demais.
Certa feita, o
Alakétú ordenou que fizessem uma incursão a citada família e os trouxessem
diante do Rei!
No dia seguinte, ainda pela madrugada, os guardiões de Alakétú prosseguiu com a missão ora determinada.
Ao chegarem na casa da Família, o Patriarca da mesma encontrava-se de saída para a caça, costume do Povo do Ketu, saírem ainda pela madrugada para melhor localizarem suas presas ainda sonolentas...
Os guardiões do Alakétú então informa ao Pai daquela Família o que os levou aquela incursão, e procedendo tal como foram designados, levaram toda a família em procissão para o Palácio do Alakètú, mas o que intrigava aos Guardiões era um cesto grande que a esposa do Caçador levava consigo de forma amedrontada!
Em um certo trecho da estrada que parecia infinita, a esposa do Caçador dirigiu-se ao seu esposo e comunica-lhe que algo não estava bem com o que havia no cesto, o que de pronto fez com que o Caçador solicitasse aos Guardiões que parassem num córrego próximo daquela estrada, o que de pronto foi atendido.
Todos acomodaram-se, e a Iyá do Caçador de forma ligeira apressou-se para o córrego, neste momento a Iyá tropeça e o cesto vira-se ao chão, para surpresa de todos um moleque robusto e com olhos esbugalhados salta de dentro do sinistro cesto, todo emaranhado de folhas de panacéia, gigoga e osibatá!
Os Guardiães por acharem estranho demais aquela situação ordena que todos voltem a fila e pegam o moleque robusto e joga sobre a cela do cavalo, num ímpeto e ligeiro ato, o moleque pôs-se a cavalgar para a surpresa dos guardiães que desconhecia a origem do jovem meninote !
Os pais foram aprisionados e levados até o Rei!
Lá chegando toda a façanha fora explicada ao Alakétu, que exigiu explicações plausíveis a família, que então pôs-se a relatar minuciosamente a todos os presentes a origem daquele jovem menino!
Por ocasião da submersão da Floresta Africana, aquele jovem menino foi deixado para trás e Iyá N'ilá Esposa de Odé Agana que encontravam-se em uma copa avistou o moleque assustado, e como tudo a volta estava sendo tragado pela terra Agana pula e socorre o meninote e o deposita num cesto e o mesmo ficou sendo criado por ela até aquela data, e por se saber que não se deveria criar filhos que não eram seus era proibição e lei daquela aldeia, Iyá N'ilá pôs a esconder o meninote até aquela data!
O menino achando que havia sido covarde em fugir e deixar a família a deriva nas mãos daquelas autoridades e por receio do que poderia acontecer a eles resolveu adentrar a cavalgada o Palácio do rei e ao frear deixou o Rei estupefato pela destreza e maestria com que cavalgava!
Naquele momento o Rei reconheceu o filho perdido por ocasião da submersão, e então nomeou Odé Agana o Guardião dos altos da Cidade do Ketu, que é o mesmo Odé Arò que encontramos nos Ogués das casas de Candomblé pendurados no alto, e dito o Oxosse que não põe os pés no chão, e a sua esposa moraria no outro Ogué em qualquer outra parte da casa!
E o menino foi louvado o verdadeiro nome que ele proprio desconhecia "Odé Ogberunjá!!", que daquele dia em diante não se habituava mais ficar as vistas dos outros, e é por este motivo ser o único Oxosse que mora em panela fechada de barro, diferentemente dos demais !
Tocou-se um longo agueré em homenagem a família Arò e todos se confraternizaram!
Opaoká Ogberunjá
Opaoká Ogberunjá
Opaoká Ogberunjá oké
Opaoká Ogbarunjá l'onà !
No dia seguinte, ainda pela madrugada, os guardiões de Alakétú prosseguiu com a missão ora determinada.
Ao chegarem na casa da Família, o Patriarca da mesma encontrava-se de saída para a caça, costume do Povo do Ketu, saírem ainda pela madrugada para melhor localizarem suas presas ainda sonolentas...
Os guardiões do Alakétú então informa ao Pai daquela Família o que os levou aquela incursão, e procedendo tal como foram designados, levaram toda a família em procissão para o Palácio do Alakètú, mas o que intrigava aos Guardiões era um cesto grande que a esposa do Caçador levava consigo de forma amedrontada!
Em um certo trecho da estrada que parecia infinita, a esposa do Caçador dirigiu-se ao seu esposo e comunica-lhe que algo não estava bem com o que havia no cesto, o que de pronto fez com que o Caçador solicitasse aos Guardiões que parassem num córrego próximo daquela estrada, o que de pronto foi atendido.
Todos acomodaram-se, e a Iyá do Caçador de forma ligeira apressou-se para o córrego, neste momento a Iyá tropeça e o cesto vira-se ao chão, para surpresa de todos um moleque robusto e com olhos esbugalhados salta de dentro do sinistro cesto, todo emaranhado de folhas de panacéia, gigoga e osibatá!
Os Guardiães por acharem estranho demais aquela situação ordena que todos voltem a fila e pegam o moleque robusto e joga sobre a cela do cavalo, num ímpeto e ligeiro ato, o moleque pôs-se a cavalgar para a surpresa dos guardiães que desconhecia a origem do jovem meninote !
Os pais foram aprisionados e levados até o Rei!
Lá chegando toda a façanha fora explicada ao Alakétu, que exigiu explicações plausíveis a família, que então pôs-se a relatar minuciosamente a todos os presentes a origem daquele jovem menino!
Por ocasião da submersão da Floresta Africana, aquele jovem menino foi deixado para trás e Iyá N'ilá Esposa de Odé Agana que encontravam-se em uma copa avistou o moleque assustado, e como tudo a volta estava sendo tragado pela terra Agana pula e socorre o meninote e o deposita num cesto e o mesmo ficou sendo criado por ela até aquela data, e por se saber que não se deveria criar filhos que não eram seus era proibição e lei daquela aldeia, Iyá N'ilá pôs a esconder o meninote até aquela data!
O menino achando que havia sido covarde em fugir e deixar a família a deriva nas mãos daquelas autoridades e por receio do que poderia acontecer a eles resolveu adentrar a cavalgada o Palácio do rei e ao frear deixou o Rei estupefato pela destreza e maestria com que cavalgava!
Naquele momento o Rei reconheceu o filho perdido por ocasião da submersão, e então nomeou Odé Agana o Guardião dos altos da Cidade do Ketu, que é o mesmo Odé Arò que encontramos nos Ogués das casas de Candomblé pendurados no alto, e dito o Oxosse que não põe os pés no chão, e a sua esposa moraria no outro Ogué em qualquer outra parte da casa!
E o menino foi louvado o verdadeiro nome que ele proprio desconhecia "Odé Ogberunjá!!", que daquele dia em diante não se habituava mais ficar as vistas dos outros, e é por este motivo ser o único Oxosse que mora em panela fechada de barro, diferentemente dos demais !
Tocou-se um longo agueré em homenagem a família Arò e todos se confraternizaram!
Opaoká Ogberunjá
Opaoká Ogberunjá
Opaoká Ogberunjá oké
Opaoká Ogbarunjá l'onà !
Obs: Ogué - (chifres de boi ou cornos), pertencentes a Odé.