sábado, 22 de junho de 2013

EXÚ O INICIO DE TUDO.

EXU O PRINCÍPIO DE TODAS AS COISAS.


         É um Orixá indispensável dentro do culto, sem ele não existe Orixá, pois é ele que serve de Mensageiro entre os Deuses e os seres humanos. Exú é o guardião das casas, dos templos, das cidades e das pessoas. Toda vez, que for fazer algo a algum Orixá deve ser feito primeiras oferendas a Exú. Ele pode ser considerado o mais humano dos Orixás,  nem completamente mau, nem completamente bom, talvez por esse motivo tenha sido associado ao Diabo dos cristãos. Como Orixá, diz-se que ele veio ao mundo com um porrete chamado Ogò, que  teria a propriedade de transportá-lo, ele representa também toda a fertilidade que é consagrada a ele. Mensageiro dos homens aos orixás. Elemento dinâmico, caminha entre o céu (orum) e a terra (aiyê), sempre levando mensagens dos filhos aos orixás. Exú é único, e como único tem o poder de transformar tudo a sua volta. Exú está à frente da evolução do mundo, participando de tudo ao seu redor. Todo ser humano possui seu Exú individual, como tem seu Orixá. Exu é responsável pela comunicação, pela evolução, pois está associado  a atividade sexual, que assegura  a continuidade da espécie humana. Como é ligado a evolução, também é ligado ao destino das pessoas, e com isso pode circular livremente entre todos os elementos da terra. Ele também representa o feminino e o masculino.

QUALIDADES DE EXU.

-ELEGBARA: É o mesmo ÈSÙ YANGI, também chamado de IGBÁKETA BARAKETU OBÁ. É o mais velho, a primeira forma a surgir no mundo. É o dono do poder dinâmico do processo da multiplicação dos seres. Está ligado tanto ao ancestral masculino como ao feminino. Carrega o ADOIYRAN, cabaça que contém a força de se propagar. Esta cabaça vai ao assentamento. É companheiro, inseparável, de ÒGÚN, a ponto de serem confundidos. Veste o branco, vermelho e o azul escuro. Come bichos machos e fêmeos.
- IJELU: Associado ao WÁJÌ, que representa o fruto da terra e por extensão o mistério do processo oculto da vida e da multiplicação. Dêle é o caracol africano (Ikoto). Veste o azul arroxeado. Às vezes aparece vestido de preto.
- LALU: ÈSÙ dos caminhos de ÒÒSÀÀLÀ. Não deve beber cachaça nem dendê. Veste-se de branco. Vem, também, para outros Orixás. Tem muitos filhos.
- INÁ: É invocado no PADÊ. É associado ao fogo e representa a força. É simbolizado pelo EGAN (gorrinho em forma de cone), pelo pássaro e pelo ÌKÓODÍDE, pena vermelha do papagaio ODÍDE.
- TIRIRI: Acompanha ÒGÚN e OSÒÓSÍ pelas estradas, tem grande valor e mérito. Usa vermelho ou todas as cores. Sempre nas porteiras e caminhos. Tem grande força.
- ELEBÓ ou ELERU: É o Senhor das Oferendas (Ebó), o Portador e o Mensageiro. É sempre o primeiro a ser invocado. Veste o preto e o vermelho. É o dono do dendê. É êle que carrega o dendê na peneira.
- ODARA: É invocado no PADÊ. Providencia a comida e a bebida de todos. É benéfico, não gosta de bebida alcoólica, aprecia mel e vinho, gosta de branco, mas usa vermelho e preto. Êle nos dá a fortuna e nos proporciona felicidades.
- LONAN OU ONAN: É o Senhor dos Caminhos, tanto benéficos (Onan re re), quanto maléficos (Onan buruku), que ele abre ou fecha aos mortais conforme os sacrifícios prescritos aos mesmos. É o ÈSÙ Guardião das porteiras dos barracões, vigia os caminhos. Traz os clientes e a fartura. Usa vermelho, preto e azul arroxeado.
- OLOBÉ: É o Senhor da faca, significando o executor dos sacrifícios, mas também no sentido ritualístico “aquele que tem o poder de vida e de morte” o Obé (faca). É ele que separa as frações de substâncias para formar outros seres diferentes. É muito semelhante ao ÒGÚN XOROQUE, anda pelas madrugadas, sempre procurando os profanadores de oferendas postas nas encruzilhadas. Sua cor é azul arroxeado. Ele é o ASOGUN e sacerdote, sacrificador da Sociedade das ÌYÁMI – ÀJÉ.
- ALAKÉTU: É o ÈSÙ do dinheiro, da prosperidade, veste branco, vermelho e azul escuro. Ligado a ODÉ.
- ENÚGBANIJO: É o dono da boca, aquêle que fala e traz as respostas, principalmente dentro do oráculo de Ifá. Está ligado a ORUNMILÁ.
- ONIORITÁ-METÁ: É Senhor da Encruzilhada de três Caminhos, onde aceita, carrega, transporta e premia, mas, também, de onde vigia, adverte, recusa e pune. Está extremamente relacionado às AJÉ – (Feiticeiras). Ligado a Òsun e as Iyabás.
   
- AKESAN: É o que fala pelos búzios. Ligado a XANGÔ e OYÁ.

- LARÓYÈ: É astuto e provoca brigas, gosta muito de bebidas quentes e de ser exaltado.

- SIGIDI: Provocador de brigas. Muito perigoso gosta de trabalhar para o mau.

- GERI: Ligado a Oxun Ipondá, Oyá, Omolu, Nanã e Oxumaré.

- OMITALADÈ: Ligado a Oxun e a todas as Iyabás.

- LAGUNAN: Ligado a Opará, Jagun, Oguiã e Ògún.

- MELEKÉ: Ligado a Obaluawie, Xangô, Ògún e Omolu.

- OLOLÁ: Ligado a Ajagurá, Opará, Ipondá, Karè, Ominibú.

- TAMENTUWÁ: Ligado a Oxossi, Otin, Irilè, Igbò, Odé, Aajá, e Osaiyn.

- OLORÍ: É o Guardião dos Orí (cabeças), sempre saudado nos ritos de Eborí. Ligado a Bàbá Ajalá.

- AGBÒ: É o Guardião dos Amacis e Potes de Agbòs. Ligado a Osaiyn.

- GIBIRIN: Ligado a Oxaguiã e Osayin.

- ALAKEFO: Associado a Nanã.

- ABENEKWA: Ligado a Oxun Ajagurá

- IGBARABO
: Junto a Xangô, Yemanjá e Ogun.



ASPECTOS GERAIS:

REGIÃO DA ÁFRICA: Kêto. Considerando que Exu é Universal.

DIA DA SEMANA: Segunda-feira.

DATA VOTIVA: 13 de Junho. Entretanto todos os dias são de Exú.

ELEMENTOS: Terra e Fogo – Porém este se faz presente em todos os Elementos.

DOMINIOS: Sexo no sentido de (Procriar), Magia, União, Poder e Transformação. 

SIMBOLOS:

  • Ogó (bastão cheio de tranças de palha numa ponta com cabaças penduradas, nas quais ela traz suas bebidas e atins - pós sagrados. O Ogó é todo enfeitado de búzios).
  • Saco de couro: Revertidos de búzios.
  • Ferro com três ou sete setas (que simboliza os caminhos dos homens, além de está relacionado aos quatro elementos da natureza).  
  • Adóniran – a cabaça redonda de longo pescoço, o recipiente de poder mágico que contém inesgotável ASÉ, bastando ser apontada a um objeto para emanar e propagar esse enorme poder.
  • O Falo – (pênis): Procriador de forma de glande peniana humana.
  • Adó – Pequenas cabacinhas trabalhadas com búzios contendo Atins (pós mágicos), do qual Exu faz grande uso.  
SACERDOTES – (OYÈ): Oluponà – Na Nigéria, Lebasí – filhos de Exu.

CARGOS – (Femininos): Iyadagan, Dagan, Osidagan.

SALDAÇÕES: Larôye, Exu Koba, Laroye Mojuba Exu, Koko ro bi jo!

PARTES DO CORPO: Sensação de sede e de fome, cavidade do Ori (cabeça), cavidade do útero, atividade sexual (não da atividade procriadora, da fecundação, pois ele é o resultado, o descendente), placenta fecundada, os pés (bola dos pés), uma parte do fígado (a outra é de Oyá). 

BEBIDA: Todas as bebidas fortes. (Gin).  

FRUTOS: Limão, Banana, Cana-de-açúcar e Pimenta.

ANIMAIS: O bode preto, o cabrito preto, o galo preto, e o Ekú uma espécie de (roedor).
    
ADIMU – (Comidas):
  • Acaçá branco/vermelho, Obi vermelho, Orogbo, Ataré, Epo pupá. 
  • Aberén, Omolokun bem temperado com ataré, Akarajé. Mel de abelhas.
  • Carne frita no epo pupa ou crua ou carne seca acebolada com dendê. 
  • Banana cozida, Banana da terra frita no epo pupa, ou socada com melado.
  • Fumo de rolo picado e desfiado. É um elemento usado para fazer com que Exu regurgite.
  • Padês feitos com:
    • Dendê – agilizar.
    • Waji – dinamizar.
    • Gema de ovo – prosperidade.
    • Clara de ovo – despachar a rua ou acalmar situação.
    • Mel de abelhas – abrandar.
EWÉ – (Folhas): Cançanção, urtiga, tinhorão roxo, barba do diabo, garra do diabo, comigo-ninguém-pode, fedegoso, figueira preta, cactos de todas as qualidades, abranda fogo, jamelão, jurubeba, tento de exu, mamona roxa ou branca, mulungun, alfavaquinha, mal-me-quer-bravo, tiririca, folha de bobô, cançanção-de-porco, cansanção branco-de-leite, picão da praia, folha da fortuna, folha de fogo, coração de negro, cruto da aroeira vermelha, figueira brava, bredo, avinagreira e arrebenta cavalo. Principalmente folhas leitosas.

EWÓ’S – (Proibições):

  • Peixe fresco.
  • Canjica quente.
  • Água gelada.
  • Cortiça queimada.
  • Mel de abelhas quente
  •  Adin – Óleo extraído interior do coco de dendê (ikin) é muito perigoso quando usado para o mal. 

ILEKÉ: Contas pretas e vermelhas. Gosta do azul também.

TOQUES: Bravum e Adarum. Sabido que Ele dança para todos os Orixás.

COR: Preto, vermelho, branco, azul-marinho e cinza. E todas as cores reunidas.

METAL: Não tem, sua matéria é a terra, pois nasceu da terra em forma de pênis. Entretanto quando se faz necessário usa-se o Ferro, o Bronze, o Ouro, etc.

PEDRA: Laterita (pedra de vulcão), Rubi.

ODÚ: Além se comunicar (falar) em todos os Odú. Os principais são:
  • Okanran Mejí;
  • Obará Mejí;
  • Odí Mejí;
  • Ogbé Mejí;
  • Owarin Mejí.

OBS: Exu trabalha de 24 hs às 4 hs da manhã, no inverno até às 6 hs. Em seu assentamento deve ser colocada uma folha de cada Orixá e uma fava também.

OS DEZESSEIS TÍTULOS DE ÈSÚ.

1º. Èsú Yangí - O Senhor da Pedra Vermelha “Laterita.”
2º. Èsú Agba - O Grande Senhor dos Ancestrais.
3º. Èsú Igba Keta - O Senhor da Terceira Cabaça.
4º. Èsú Okoto - O Senhor do Caracol.
5º. Èsú Oba Baba Èsú - O Rei e Pai de todos os Èsú.
6º. Èsú Odara - O Senhor Dos Bons Pedidos, e da Felicidade.
7º. Èsú Osijé - O Mensageiro dos Orisá.
8º. Èsú Eleru - O Senhor das Obrigações e Rituais.
9º. Èsú Enu Gbarijo - O Senhor da Boca Coletiva.
10º. Èsú Elegbará - O Senhor do Poder Mágico.
11º. Èsú Bara - O Senhor do Corpo.
12º. Èsú L’onan - O Senhor dos Caminhos.
13º. Èsú Olobé - O Senhor da Faca e Sacrifícios.
14º. Èsú Elebó - O Senhor dos Ebós e Oferendas.
15º. Èsú Alaafia - O Senhor da Satisfação Pessoal.
16º. Èsú Oduso - O Vigia dos Odus.



- “AGBÁ, MOJUBÁ! IBÁ SÉ, O!

-“Exu Ancestral presto-lhe minha homenagem!

Oh! Que esta homenagem se cumpra!”

Pai Kiko.

AS AVES SAGRADAS.

AS PENAS SAGRADAS DO CANDOMBLÉ.



ÌYÉ ORÒ – AS PENAS SAGRADAS.

         Ìkódíde – Agbè – Àlùkò – Lékeléke: São as quatros penas sagradas de nossa religião, somente sendo utilizadas dentro da ritualística e nunca como um simples adorno. Elementos primordiais e indispensáveis dentro dos Ìgbèrè – Ritos Iniciáticos e de Passagens de qualquer divindade do panteão yorubá. Não existem penas semelhantes, são únicas em sua essência simbologia e significado, ou seja, são insubstituíveis. Dentro do Corpo Literário de Ifá são mencionadas nos mais diversos Oba Odú e seus Omo Odú.

Ø  KÓDÍDE ou ÌKÓÓDE: Trata-se de uma pena vermelha, extraída da cauda de um tipo de papagaio africano da espécie Psittacus erithacus conhecido popularmente por papagaio-cinzento, papagaio-do-Gabão ou papagaio-do-congo entre o povo yorubá é denominado de Odíde ou Odíderé Tornou-se Rei entre todas as aves, símbolo da fecundação, da menstruação, da gestação, representa o nascimento e o símbolo do poder feminino. Representação da realeza, honra e status, esta acima da simbologia do Adé – Coroa. Fixado a frente da cabeça, representa o processo iniciático e confirma os ritos de iniciação e/ou de passagem. É o pássaro de penas vermelhas, símbolo de (Vitória).



Ø  AGBÈ: É uma pena azul extraída da cauda da ave africana Turaco da família dos sophagidae Touraco porphyreolophus. Descritos nos mitos, como o pássaro que carregava a boa sorte e a riqueza para Olokun – Divindade dos Oceanos. Para que possa agir tem que ser utilizada em contrapartida com o Àlùkò. É o pássaro de penas azul, símbolo de (Bondade).


Ø  ÀLÙKÒ: É uma pena de cor púrpura (entre escarlate e violeta) extraída das asas da ave africana Turaco da família dos Musophagidae Touraco ruspolii. Descritos nos mitos, como o pássaro que carregava a boa sorte e a riqueza para Olosa – A Divindade das Águas Doces. Da mesma forma que sua contrapartida, somente age em companhia do Agbè. É o pássaro de penas vermelhas, símbolo de (Boas notícias).



Ø  LÉKELÉKE: É uma pena de cor branca, extraída da ave Bubulcus ibis conhecida popularmente por garça-vaqueira ou garça-boieira, nativa da África e do Sul da Europa, que invadiu a América do Norte no início do Século XX e atingiu o Brasil na década de1960. Descritos nos mitos como o pássaro que carregava a boa sorte e a riqueza para Òrìsà Nlá e toda a sua corte. Símbolo por excelência de todos os Òrìsà Funfun. É o pássaro de penas brancas, símbolo de (Paz).  

      
         Essas três cores se identificam com as cores do wàjí, osún e do efun – Pós e tinturas utilizadas nos ritos de iniciação e de passagem.

         Um fragmento do Texto Sagrado de Ifá:

Agbè ni i gbe're k'Olòkun,
Àlùkò ni i gbe're k'Olòsa,
Odíderé-Moba-Odo Omo Agbegbaaje-ka ni naa ni i gbe're k'Oluwoo.

O pássaro Agbè carrega a benção de Olòkun
O pássaro Àlùkò carrega a benção de Olòsa
O papagaio do Rio Mogba, descendência de um poderoso exército carrega uma cabaça com a fortuna para o Rei de Iwó.

         Os pássaros Agbè e Àkùkò são agentes intermediários entre o poder da imensidão das águas. Oluwoo é um título do Rei de Iwó a Legendária Cidade, reduto da ave Odíderé.

Ojúure l'Agbè fi í w'aró
Agbè won jí t'aró t'aró
Ojúure l'Àlùkò fi í w'osùn
Àlùkò won jí t'osùn t'osùn
Ojúure l'Lékeléke fi í w'efun
Lékeléke won jí re pel'efun.
O pássaro Agbè desperta com aró
O pássaro Agbè olha com bondade para aró
O pássaro Àlùkò desperta com osùn
O pássaro Àlùkò olha com bondade para osùn
O pássaro Lékeléke desperta com efun
O pássaro Lékeléke olha com bondade para efun.

Agbe ló l’aró, kìí rá’hùn aró
Àlùkò ló l’osùn, kìí rá’hùn osùn
Lékèélékèé ló l’efun, kìí rá’hùn efun.

O pássaro Agbè não se lamenta por muito tempo ao aró
O pássaro Àlùkò não se lamenta por muito tempo ao osùn
O pássaro Lékèélékèé não se lamenta por muito tempo ao efun.

         Neste fragmento dos Textos Sagrados de Ifá relata a ligação das aves Agbè, Àlùkò e Lékeléke com as pinturas sagradas aró, osùn e efun. Essa expressão “despertar” tem a conotação de “ao amanhecer de cada dia” as aves sagradas carregam em si o poder e a essência de três dos quatros Oba Odú primordiais da existência universal; Ogbè Méjì relacionado com o efun, Òyèkú Méjì e sua relação com o osùn e ligação de Ìwòri Méjì com o aró. O fato de não se “lamentar por muito tempo” está baseado em uma oferenda cujo quais os principais ingredientes são as penas e as pinturas citadas.

Ojúure lògbólógbòó Odíderé fi í w'Iwó
Ìkódíde àse kun be aràiyé.

O grande e velho papagaio olha com bondade para Iwó
O poder da pena Ìkódíde enche de suplicas os seres deste mundo.

         Como mencionado anteriormente Iwó é a Cidade Legendária reduto da ave Odíderé onde essa desempenhava a função de favorecer seu povo com as principais bênçãos e suplicas dos seres humanos:

Ire ajé – riqueza.
Ire oríre – boa sorte.
Ire owó – dinheiro.
Ire omo – filhos.
Ire ìmúarale – boa saúde.
Ire ìpéláyé – vida longa.
Ire obìnrin – mulher p/ser esposa.
Ire okonrin – homem p/ser marido.
Ire ìbùjókó – um lugar para morar.
Ire àláfíà – paz e contentamento.


  Pai Kiko tí Òsun .

ITAN AOS PÁSSAROS SAGRADOS.

A LENDA DOS SAGRADOS PÁSSAROS. Uma antiga história yorùbá, diz que Olodunmare Eleda Ohun Gbogbo, o criador de todas as coisas, disse q...